domingo, 20 de abril de 2014


Estado defende decisão de diretor de escola pública, mas especialistas criticam restrição à liberdade religiosa

Um impasse envolvendo o uso de uniforme está causando polêmica na escola estadual Caic Euclides da Cunha, em Rio das Pedras, bairro do Rio de Janeiro. Com o sonho de se formar no ensino médio, a diarista Ana Cristina Silva Torres, de 37 anos, contou que, há cerca de duas semanas, foi impedida de frequentar as aulas do curso de Educação Para Jovens e Adultos (EJA), à noite, porque a direção da unidade proibiu o uso de saia para as alunas. Nos últimos dias, Ana Cristina conseguiu voltar a estudar, mas ainda não sabe como sua situação será resolvida. A Secretaria estadual de Educação informou que existe um padrão de uniforme escolar na rede pública de ensino, composto por calça, camisa e tênis, que deve ser respeitado por todos os alunos.

“Sou evangélica e a saia é a vestimenta que eu costumo utilizar no meu dia a dia. Não é nem que a religião me obrigue a só usar saia, mas é como eu me sinto bem. A direção da escola foi trocada e o novo diretor disse para mim que não podia abrir mão do (uso) do uniforme, e que iria cortar o meu nome da lista de alunos matriculados no colégio. E ele nem quis conversar, ouvir meus argumentos. Foi uma situação que me deixou muito magoada”, contou a diarista.

Ana Cristina era analfabeta até seis anos atrás, quando começou a estudar, pensando principalmente em poder acompanhar os estudos das duas filhas. Depois de completar a alfabetização, a diarista resolveu fazer o curso supletivo do ensino fundamental e agora se esforça para conseguir o diploma do ensino médio.

“Essa decisão me pegou de surpresa. (O diretor) falar que iria cortar meu nome da lista (dos matriculados) foi um golpe num sonho que eu tenho desde criança, de conseguir me formar. Os meus pais não me deixaram estudar. Hoje, é um objetivo não só meu como também das minhas filhas. É como se tivessem jogado um balde de água fria na gente”, acrescentou Ana Cristina.

Em nota, a secretaria argumentou que “todas as escolas, (das redes) pública ou privada, têm que possuir regras, como o uso do uniforme, para garantir a segurança de toda a comunidade escolar. Os direitos e deveres são para todos, independentemente da religião que professem”.

Sobre o caso específico da diarista, a secretaria disse ainda que “caso o diretor abra exceção, terá que liberar para todos, acabando com o uso do uniforme”. E concluiu afirmando que a estudante foi a única pessoa que se recusou a frequentar a escola com o padrão exigido de calça, camisa e tênis.

Comparação à proibição do uso de burca na França

Especialistas ouvidos pelo ‘Globo’ foram unânimes em questionar a postura da escola e da secretaria. Consideram que o exercício da manifestação religiosa, refletido na roupa, não pode ser tolhido. O coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, compara a restrição de que a aluna foi vítima à situação das estudantes muçulmanas na França, que foram proibidas de usar a burca para ter acesso às escolas: “É uma luta entre o sistema de ensino, querendo impor regras de comportamento, versus uma opção religiosa. A restrição é equivocada, e tanto a identidade individual quanto sua cidadania estão sendo desrespeitadas”.

O educador destaca que a escola é laica, o que não significa que ela tenha que obrigar um padrão de comportamento e impedir a manifestação religiosa.

O sociólogo e diretor do Iuperj, Geraldo Tadeu Monteiro, chama atenção para semelhanças entre a situação carioca e a polêmica nas escolas francesas, em que “uma norma religiosa colide com uma outra norma, secular”:

“A estudante não está pedindo nada de mais, ela não quer ficar nua, por exemplo. E a obediência às normas religiosas não traz prejuízo aos outros alunos. Pelo que temos visto em termos de decisão judicial nos últimos tempos e pela nossa cultura, é possível que a Justiça se posicione favoravelmente à aluna”.

Ao ser informada pelo ‘Globo’ sobre a polêmica, a Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ ofereceu amparo jurídico à estudante. O vice-presiente da comissão, Aderson Bussinger, defende que, frente a uma situação de convicção religiosa “profunda”, tem que haver flexibilidade. Diz que o caso deve ser tratado como algo de caráter excepcional, para que ela use a roupa que quiser.

“Considerando o preceito da liberdade religiosa como causa pétrea da nossa Constituição e uma questão internacional de direitos humanos, a escola tem que se adequar a essa realidade religiosa”.

Fonte: Verdade Gospel/O Globo

Sangue artificial deve começar a ser testado em humanos até 2016

Cientistas britânicos querem começar a testar sangue artificial pela primeira vez em humanos nos próximos três anos. Eles planejam iniciar a primeira fase de testes com voluntários no final de 2016 ou no início de 2017.

Por trás da iniciativa está um consórcio de universidades e órgãos do governo do Reino Unido que já vem produzindo células sanguíneas a partir de células-tronco.

As células-tronco são aquelas capazes de se transformar em qualquer outra célula do corpo humano. Muitos estudiosos apostam nelas como a chave para a cura de inúmeras doenças.

Cultivadas em laboratório, as células sanguíneas poderiam ser, assim, usadas para transfusões, evitando uma série de problemas comumente observados nesse processo, como o risco de transmissão de infecções, a incompatibilidade com o sistema imunológico do receptor e a possibilidade de excesso de ferro no sangue do doador.

Além disso, se for bem sucedido, o projeto permitirá aumentar a oferta de sangue disponível para transfusões.

Muitos países do mundo, como o Brasil, sofrem com o estoque dos bancos de sangue, que, alimentados por doações públicas, são insuficientes para atender a crescente demanda pelo material.

Segundo os envolvidos na pesquisa, o uso de células sanguíneas cultivadas em laboratório também apresentaria uma vantagem clínica em relação ao sangue colhido de doadores.

Isso porque, de acordo com os cientistas, as células produzidas artificialmente são mais novas e têm maior longevidade.

“Produzir uma terapia celular que leve em conta a escala, a qualidade e a segurança exigidas para testes clínicos em humanos é um desafio muito grande. Mas se tivermos êxito, poderemos garantir a populações de diferentes países o benefício dessas transfusões de sangue”, afirmou Marc Turner, professor da Universidade de Edimburgo, na Escócia, e responsável pelo projeto.

“Os testes que faremos também fornecerão informação de valor a outros pesquisadores no desenvolvimento de terapias celulares”, acrescentou.

Técnica

Turner e sua equipe usaram uma técnica que cria células do sangue a partir de células-tronco pluripotentes induzidas, também conhecidas como células iPS ou iPSCs.

Por esse artíficio, as células doadoras são isoladas e cultivadas. Posteriormente, transferem-se para elas os genes das células-tronco associadas por meio de vetores virais.

Ao final do processo, as células-tronco pluripotentes induzidas são estimuladas por uma substância química para se transformar em células do sangue do tipo O, raro e universal.

Segundo Turner, é provável que os testes sejam feitos em três pacientes com talassemia, uma doença que acomete o sangue e exige transfusões contínuas.

O comportamento das células sanguíneas produzidas artificialmente será monitorado durante os testes, acrescentou o pesquisador.

Ele, no entanto, ressalva que ainda há um longo caminho a percorrer para produzir sangue artificial em escala “industrial”.

Atualmente, o custo para uma única transfusão de sangue é de 120 libras no Reino Unido, ou R$ 360.

Para Turner, se os testes forem eficazes, esses custos poderão ser reduzidos substancialmente no futuro.

Fonte: Verdade Gospel/BBC Brasil


Escolas brasileiras começaram a alertar os pais para uma prática perigosa que os adolescentes têm feito até mesmo dentro das salas de aula. É o chamado “jogo do desmaio”. Os vídeos se espalharam pela internet e o que parece uma brincadeira pode até levar à morte.

Em uma escola em Copacabana, o tema está sendo debatido na sala de aula. Os pais também receberam um comunicado com orientações sobre como tratar desse assunto com os filhos.

A jogo têm por objetivo diminuir a quantidade de sangue no cérebro. Na queda podem ocorrer lesões pelo corpo e até traumatismo craniano. Se existir alguma pré-disposição, o adolescente pode sofrer uma parada cardíaca e a falta de oxigênio no cérebro pode deixar sequelas graves, para o resto da vida.

“Ele pode ter alterações tanto da fala, quanto da parte motora, não só da face como também dos membros, alterações visuais e também prejuízo na interpretação do raciocínio”, alerta o cardiologista Stephan Lachtermacher.


Fonte: Verdade Gospel/G1


Um estudo realizado recentemente por pesquisadores da Universidade do Porto, em Portugal, revelou que as pessoas que frequentam uma igreja regularmente tem uma vida amorosa mais saudável do que os não frequentadores.

O estudo foi conduzido pesquisadores Félix Neto e Maria da Conceição Pinto. Além do fator religioso, foram avaliados também outros fatores da vida dos pesquisados, como idade, e estilo de vida.

- Em contraste com o passado de muita investigação sobre o amor, a nossa pesquisa utilizou uma amostra de adultos que representam uma ampla gama de idade. Concentrando-se em exploração de variações de idade na satisfação com a vida amorosa, a pesquisa mostrou uma visão abrangente das diferenças e semelhanças entre a vida adulta – afirmaram os pesquisadores.

Enquanto a pesquisa apresentou dados valiosos para uma avaliação, Ron Rose, diretor do Faith Coaching Network afirma que os pesquisadores não exploraram o porquê de os frequentadores regulares de igrejas estarem mais satisfeitos com seus relacionamentos.

Ele resume afirmando que a religião e a frequência em uma igreja não são uma chave para os relacionamentos, mas sim que tais relacionamentos saudáveis nascem da postura de vida adotada pelas pessoas que tem uma consciência religiosa.

- Eu descobri que frequência à Igreja é um não a chave, mas é o resultado de um estilo de vida menos egoísta e mais altruísta – afirmou Rose.

- E a consciência muda tudo. Nós fiéis acreditamos que existe algo maior do que nós neste mundo. Há uma grande aventura compartilhada na realidade. Essa é a boa notícia – completou.

Fonte: Gospel+

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